O embaixador da China, Yang Wanming, durante o Fórum de Think Tanks China-Brasil.
O embaixador da China, Yang Wanming, durante o Fórum de Think Tanks China-Brasil.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, está deixando o cargo, após três anos. Em tuites, fez um breve balanço de sua atuação: “graças ao esforço conjunto de todos os setores das sociedades, as relações China-Brasil vêm amadurecendo e consolidando-se. Temos uma cooperação frutífera em vários campos, intercâmbio social mais intenso e uma concertação mais estreita em assuntos multilaterais.”

Ele cita que a cooperação entre os dois países proporciona um sólido apoio ao desenvolvimento nacional e assume uma relevância global cada vez maior.

Antes de atuar no Brasil, Wanming foi embaixador no Chile e na Argentina. Uma das figuras mais próximas dele, na política brasileira, é o governador de São Paulo, João Doria. Aproximação foi mais intensa a partir de 2020, quando o Instituto Butantan passou a fabricar a vacina Coronavac em parceria com a companhia chinesa Sinovac. Outra figura próxima é a ministra da agricultura, Teresa Cristina. A China é o principal comprador da soja brasileira.

Na sua trajetória como embaixador, o diplomata se envolveu em polêmicas com o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República e classificou o então presidente americano Donald Trump como o “grande humorista desavergonhado do mundo neste século.” Em pelo menos uma vez, ele recuou, Acabou desfazendo um retuite em que definia a família Bolsonaro como “o grande veneno desse país”.