Um helicóptero militar Black Hawk dos EUA sobrevoa a prisão de Ghwayran, em Hassakeh, nordeste da Síria, em 26 de janeiro de 2022.
Um helicóptero militar Black Hawk dos EUA sobrevoa a prisão de Ghwayran, em Hassakeh, nordeste da Síria, em 26 de janeiro de 2022.| Foto: EFE/EPA/AHMED MARDNLI

O Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (Centcom) confirmou a morte do líder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na Síria, Maher al Agal, em um ataque aéreo americano nesta terça-feira (12).

"Além de ser um veterano líder do grupo, Agal foi responsável por promover fortemente o desenvolvimento de redes do EI fora do Iraque e da Síria", disse a entidade em um comunicado. Segundo o Centcom, não houve vítimas civis no ataque, que também feriu um dos colaboradores mais próximos do líder terrorista.

"O ataque reafirma o compromisso do Centcom com a região e a derrota definitiva do EI", disse no texto um dos porta-vozes do comando, Joe Buccino, além de acrescentar que o grupo "continua sendo uma ameaça para os Estados Unidos e seus aliados na região".

A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos advertiu, mais cedo, que Agal havia sido morto durante um ataque americano em uma área ocupada pela Turquia na província de Aleppo. O ataque aconteceu meses depois de outra operação dos EUA matar o "califa" anterior, Abu Ibrahim al Hashimi al Qurashi, no noroeste da Síria.