Kristalina Georgieva, hoje diretora-geral do FMI, ao lado de Angela Merkel, chanceler da Alemanha, em agosto
Kristalina Georgieva, hoje diretora-geral do FMI, ao lado de Angela Merkel, chanceler da Alemanha, em agosto| Foto: EFE/EPA/FILIP SINGER

Um relatório de uma investigação independente divulgado nesta quinta-feira (16) mostrou que líderes do Banco Mundial, entre eles a então presidente-executiva da instituição e hoje diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, exerceram “pressão indevida” para aumentar a classificação da China no relatório “Doing Business 2018”.

Segundo informações da agência Reuters, a investigação, feita por um escritório de advocacia sob encomenda do comitê de ética do Banco Mundial, apontou que Georgieva e um assessor pressionaram a equipe para que fossem feitas “mudanças específicas nos dados da China” em um momento em que o banco buscava o apoio do país para um grande aumento de capital.

Em relação ao relatório preliminar inicial, a China subiu sete posições e foi para 78º lugar no levantamento, publicado em outubro de 2017 e que classificou os países com base em seus ambientes regulatórios e legais, facilidade de abertura de negócios, financiamento, infraestrutura e outras questões relacionadas ao clima de negócios.

Ainda segundo a Reuters, Georgieva afirmou que discordava “fundamentalmente das conclusões e interpretações” do relatório e que informou o conselho executivo do FMI sobre o assunto.