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Uma senhora idosa descansa na frente de casa no bairro Puerta de Hierro, no município de La Matanza, província de Buenos Aires, Argentina em 12 de abril de 2021| Foto: Ronaldo SCHEMIDT/AFP

A Argentina ocupa o 7º lugar no ranking do Índice de Miséria, um indicador de curto prazo calculado pelo economista americano Steve Hanke com base nos dados de desemprego, inflação, taxas de juros e PIB dos países avaliados. O Brasil aparece em 11º no ranking de mais de 150 países, encabeçado pela Venezuela.

A Argentina está entre as dez nações com pior desempenho econômico no indicador conjuntural, segundo Hanke, por causa da alta inflação (44% em 2020) e taxa de juros (29% ao ano). Em 2020, também pesou a queda de 9,8% do PIB per capita e o índice de desemprego em 11,8%.

Hanke esclarece que o indicador serve apenas para análises de curto prazo, não para análises estruturais, já que não leva em consideração índices de pobreza, educação e saúde, presentes na elaboração de outros indicadores, como o IDH da ONU e os relatórios de competitividade do Banco Mundial. A posição da Guiana, em último lugar no Índice da Miséria, exemplifica bem essa diferença: certamente o país não é a melhor economia do mundo, mas no ano passado registrou um crescimento de PIB per capita de 25%.