O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi intimado pelo procurador-geral do país em meio a investigação por “golpe de Estado”
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó,| Foto: CRISTIAN HERNANDEZ / AFP

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do regime chavista anulou nesta terça-feira (26) a junta diretiva da Assembleia Nacional encabeçada pelo opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela por mais de 50 países.

A Sala Constitucional do TSJ reconheceu o deputado Luis Eduardo Parra Rivero como presidente do legislativo. Dissidente da oposição e hoje ligado aos chavistas, Rivero assumiu a presidência da Assembleia em uma sessão sem quórum e da qual Guaidó e a oposição foram impedidos pelas forças de segurança chavistas de participar.

O Supremo chavista também estabeleceu que parlamentos "paralelos", como considera o liderado por Guaidó, estarão proibidos e que as decisões tomadas por eles serão nulas. A declaração da justiça chavista também ameaça quem tentar ajudar a oposição: os que cederem espaço para sessões paralelas serão considerados em desacato.