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Assembleia Geral

Na ONU, ditador de Cuba aponta “instigação permanente” dos EUA

Díaz-Canel discursou de forma remota na Assembleia Geral das Nações Unidas (Foto: EFE/EPA/TIMOTHY A. CLARY)

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O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, criticou nesta quinta-feira (23), na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o que chamou de “instigação permanente” dos Estados Unidos e medidas de coação econômica que Washington impõe a outros países. Em discurso virtual durante o debate da 76ª sessão do órgão da ONU, Díaz-Canel afirmou que os EUA utilizam sanções econômicas como instrumento central da sua política externa para ameaçar e pressionar outros países.

“O governo desse país ameaça, extorque e pressiona os estados soberanos para que se pronunciem e atuem contra aqueles que identifica como adversários”, declarou. O mandatário cubano citou o embargo econômico imposto durante seis décadas contra seu país, que se intensificou no último ano e meio no meio de pandemia de Covid-19.

Sobre o assunto, descreveu a cooperação internacional como “insuficiente” na atual crise sanitária e criticou a distribuição de vacinas em nível internacional. Contudo, apontou o trabalho da comunidade científica cubana, que, segundo ele, “em meio a uma enorme escassez, criou três vacinas e duas candidatas a vacina contra a Covid-19”. Díaz-Canel também reiterou a solidariedade do regime cubano a Venezuela, Nicarágua e outros aliados internacionais.

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