Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), durante a inauguração da Série de Palestras Presidenciais da OMC, na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, Suíça,  em 23 de março de 2022.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), durante a inauguração da Série de Palestras Presidenciais da OMC, na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, Suíça, em 23 de março de 2022.| Foto: EFE/EPA/SALVATORE DI NOLFI

Um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou nesta quinta-feira (02) ter concluído que as pessoas com "imunização híbrida", ou seja, que foram vacinadas e tiveram a Covid-19, contam com maior proteção do que as demais.

De acordo com comunicado emitido pelo Grupo Assessor Estratégico de Especialistas da OMS para vacinas (SAGE), a proteção dessas pessoas diante de possíveis formas graves da infecção pelo novo coronavírus é maior do que daquelas que não tiveram a doença ou não se vacinaram.

A conclusão se baseia em infecções com variantes do SARS-CoV-2 que foram prévias à dominante atual, que é a ômicron. Os estudos, contudo, ainda não podem determinar a duração exata dessa "imunização híbrida" ou se esta seria eficaz diante possíveis variantes futuras do novo coronavírus.

Os especialistas do SAGE destacam, em todo o caso, que a vacinação contra a Covid-19 deve ser prioritária, independente do paciente ter contraído a doença antes ou não. Por isso, o grupo da OMS indica que os Estados devem concentrar a aplicação dos imunizantes na população adulta, especialmente, em grupos de risco, como profissionais de saúde e idosos.