Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante declarações no Palácio de Miraflores, em Caracas.
Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante declarações no Palácio de Miraflores, em Caracas.| Foto: EFE/ Prensa Miraflores

As petroleiras que deixaram de operar na Venezuela como consequência das sanções impostas pelos Estados Unidos ao país poderão voltar às atividades, após Washington entregar novamente as licenças para a retomada da produção, segundo disse o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, em entrevista a uma rádio argentina.

Ele confirmou informações que os EUA já tinham antecipado ao anunciarem em meados de maio que suspenderiam certas sanções econômicas, incluindo a proibição da petroleira americana Chevron de negociar com a estatal venezuelana PDVSA, em troca da reativação do diálogo entre a ditadura de Maduro e a oposição no México.

O diálogo foi suspenso em outubro do ano passado, em protesto contra a extradição do empresário Alex Saab - suposto testa de ferro de Maduro - para os EUA para enfrentar um julgamento por crimes de lavagem de dinheiro.

"Os Estados Unidos deram alguns passos pequenos, mas significativos, ao concederem licenças a Chevron, Eni e Repsol", disse o ditador em entrevista a uma estação de rádio argentina. Maduro assegurou que manterá as suas "exigências" para o levantamento de todas as sanções, mas não confirmou se, em troca, está disposto a cumprir com a sua parte, no que diz respeito a retomar o diálogo na Cidade do México.