Voluntários colocam sacos de areia em monumento em Kiev, para protegê-lo de bombardeios russos, neste domingo
Voluntários colocam sacos de areia em monumento em Kiev, para protegê-lo de bombardeios russos, neste domingo| Foto: EFE/Atef Safadi

Mais de um mês após o início da guerra, a Ucrânia ainda controla a região de Kiev, mas teme uma nova ofensiva contra a capital, após o reagrupamento das tropas russas no território de Belarus. "É possível que após a implementação dessas medidas, com o reagrupamento e fortalecimento das forças, os ocupantes retomem as ações de bloqueio de Kiev na direção sudoeste", avaliou o Comando Geral das Forças Armadas da Ucrânia neste domingo (27).

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), com sede nos Estados Unidos, concorda com a avaliação. “O Exército russo continua concentrando substituições e reforços em Belarus e na Rússia ao norte de Kiev, para lutar por posições nos arredores da capital e tentar completar o cerco e a captura de Chernigov", afirmou o instituto.

Em sua última análise, o ISW ressaltou que "as atividades russas em torno de Kiev não mostram nenhuma mudança na priorização do alto comando russo dos combates em torno da capital ucraniana, que continua ocupando a maior concentração de forças terrestres russas na Ucrânia".

Na região de Kiev, nas últimas 24 horas houve mais de 30 bombardeios de tropas russas contra conjuntos habitacionais e infraestrutura social, segundo a Administração Regional Militar. Desde o início da ofensiva militar russa, foram registrados danos em 34 das 69 comunidades da região. Mais de 500 alvos foram destruídos.