Bandeiras da União Europeia (UE) em frente ao Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha, 21 de julho de 2022.
Bandeiras da União Europeia (UE) em frente ao Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha, 21 de julho de 2022.| Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK

Os ministros de Energia da União Europeia (UE) fecharam um acordo político nesta terça-feira (26) para reduzir o consumo de gás no próximo inverno, levando em conta a ameaça de um corte total do fornecimento por parte da Rússia.

"Não foi uma missão impossível. Os ministros chegaram a um acordo político sobre a redução da procura de gás para o próximo inverno", informou o primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, que está na presidência do Conselho da UE neste semestre.

Os Estados-membro concordaram em reduzir o consumo de gás em 15% no período de 1º de agosto de 2022 e 31 de março de 2023. O Conselho especificou algumas isenções e possibilidades de solicitar uma derrogação ao objetivo de redução obrigatório, para refletir as situações particulares dos Estados-membros e para assegurar que as reduções de gás sejam eficazes no reforço da segurança do fornecimento na UE.

Ficou acordado que os Estados-membros que não estão interligados com as redes de gás de outros países estão isentos das reduções obrigatórias de gás. Os países cujas redes elétricas não estejam sincronizadas com o sistema elétrico europeu e dependem fortemente do gás para a produção de eletricidade estão também isentos, a fim de evitar o risco de uma crise de fornecimento de energia.