O ditador do país, Nicolás Maduro, participa de evento com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Caracas (Venezuela), em julho de 2022.
O ditador do país, Nicolás Maduro, participa de evento com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Caracas (Venezuela), em julho de 2022.| Foto: EFE/ Rayner Peña

Em uma reunião de chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e da União Europeia (UE), a Venezuela disse estar disposta a ajudar o bloco europeu em questões energéticas, mas pediu a suspensão das sanções e a liberação dos bens do país caribenho.

O pedido foi feito pelo chanceler venezuelano Carlos Faría, que garantiu que "o presidente Nicolás Maduro está disposto a ajudar a UE a superar sua crise energética, com comércio justo, igualdade de condições e benefícios”.

“Exigimos apenas a liberação de nossos ativos em bancos europeus e a suspensão do bloqueio econômico e financeiro contra a Venezuela", acrescentou.

Durante a reunião que aconteceu em Buenos Aires, o ministro das Relações Exteriores venezuelano defendeu o "levantamento total e absoluto" de quaisquer sanções ou bloqueios contra países da América Latina e do Caribe.