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Oriente Médio

Brics apoiam Estado palestino, diz Patriota

Ministro de Relações Exteriores afirma que o Brasil está coordenando as negociações com Rússia, Índia, China e África do Sul

Mulher palestina passa diante de faixa em assentamento judeu com os dizeres em hebraico e árabe: “Esta é a terra de Israel” | Musa Al Shaer/AFP
Mulher palestina passa diante de faixa em assentamento judeu com os dizeres em hebraico e árabe: “Esta é a terra de Israel” (Foto: Musa Al Shaer/AFP)

O ministro das Relações Exte­­riores do Brasil, Antônio Patriota, disse ontem, ao encerrar viagem de uma semana a Nova York, que o Conselho de Segurança da ONU deve acompanhar de perto o trabalho do Quarteto do Oriente Médio – EUA, Rússia, União Eu­­ropeia e ONU – sobre o processo de paz entre Israel e Palestina.

"É importante um monitoramento internacional dos avanços ou da falta deles. Obviamente não se construirá a paz sem o engajamento dos próprios palestinos e israelenses. É fundamental que eles se comuniquem, discutam as questões, e que a comunidade internacional ajude, favoreça essa aproximação", afirmou Patriota.

O ministro disse que o Brasil está coordenando com outros países emergentes uma ação a favor do pleito palestino de ser reconhecido como Estado. O pedido palestino começou a ser analisado ontem pelo Conselho de Segu­­rança. O comitê que examinará o caso em detalhes terá sua primeira reunião hoje.

"Das 20 reuniões bilaterais que tive nos últimos dias, muitas foram com países árabes, e conversamos muito sobre a Primavera Árabe e a questão da Palestina", disse Patriota.

Segundo o ministro, o Bra­­sil não está buscando apoio de forma explícita, em respeito ao direito de cada país de se posicionar, mas falou em coordenação.

"Mais do que buscar apoio, estamos coordenando. Na reunião dos Brics (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul), na sexta-feira passada, ficou claro que todos apoiam a Pa­­lestina", afirmou.

Patriota se reuniu ontem também com o novo chanceler do Irã, Ali Akbar Salehi, e disse que foram tratados assuntos de comércio bilateral e também de geopolítica, como a situação no Afeganistão e no Iraque.

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