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Pesquisas de opinião colocam o libertário Javier Milei em primeiro lugar na intenção de votos dos eleitores argentinos, próximo ao atual ministro da Economia, Sergio Massa
Pesquisas de opinião colocam o libertário Javier Milei em primeiro lugar na intenção de votos dos eleitores argentinos, próximo ao atual ministro da Economia, Sergio Massa| Foto: EFE/Tomás Cuesta /POOL

A candidata à presidência da Argentina, Patricia Bullrich, acionou a Justiça nesta quarta-feira (4) contra seu adversário libertário, Javier Milei, após ser acusada por ele de praticar terrorismo durante sua juventude.

De acordo com o jornal argentino Clarín, a presidenciável da coligação de centro-direita Juntos pela Mudança apresentou duas queixas-crime contra o candidato que venceu as primárias de agosto.

A primeira ação foi motivada por crimes de calúnia e difamação, já a segunda, por crimes de intimidação pública e incitação ao ódio em referência às acusações feitas pelo libertário em entrevistas na televisão e no debate presidencial de domingo (1º).

Durante as discussões entre os candidatos à Casa Rosada no final de semana, Milei afirmou que Bullrich fez parte da guerrilha de esquerda Montoneros, caracterizada por ele como uma “ organização terrorista”. Milei afirmou ainda que durante a década de 1970, “a candidata esteve ligada ao grupo que colocou bombas em jardins de infância”.

Após entrar com os processos na Justiça, a presidenciável fez uma publicação na rede social X (antigo Twitter) com a seguinte frase: “Deputado Javier Milei, você sabe que mentiu. Eu o denunciei para que a verdade seja conhecida. Devemos competir sem mentir. E dar o exemplo aos argentinos. Portanto, quem faz isso paga", disse.

Para provar sua inocência, Bullrich solicitou que o Departamento de Justiça da Argentina ouvisse a possível vice-presidente de Milei, Verónica Villaruel, que atualmente preside o Centro de Estudos sobre Terrorismo e suas Vítimas (Celtyv).

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