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A busca pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido há quase um mês, prosseguiu nesta quarta-feira (2), apesar de autoridades australianas terem advertido que o mau tempo e a falta de informações confiáveis prejudicam seriamente as chances de localizar os destroços no oceano Índico.

Até dez aeronaves e nove embarcações de meia dúzia de países vasculham uma área marítima com tamanho equivalente ao da Grã-Bretanha, numa corrida contra o tempo para tentar encontrar a caixa-preta antes que sua bateria se esgote. Sem isso, provavelmente o desaparecimento do avião nunca será explicado.

O brigadeiro reformado Angus Houston, diretor da agência governamental australiana que coordena as buscas, disse que a falta de uma telemetria de voo confiável e as condições complicadas do mar tornam a operação ainda mais desafiadora.

"Em outras palavras, não temos uma localização precisa da aeronave desde seis horas antes de o avião cair na água em algum lugar", disse ele nesta quarta-feira à emissora local ABC. "A realidade é que se trata da mais complexa e desafiadora operação de busca ou resgate, ou agora operação de busca e recuperação, que já vi."

O voo MH370, que fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim em 8 de março, com 239 pessoas a bordo, alterou sua direção cerca de uma hora depois da decolagem, passando a voar em outra direção, com os equipamentos de localização desligados.

Também nesta quarta-feira, o chefe de polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, disse que está descartada a hipótese de sabotagem ou sequestro por algum dos 227 passageiros, e que agora as autoridades investigam eventuais problemas pessoais ou psicológicos da tripulação.

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