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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quarta-feira que a presença militar norte-americana no Iraque pode ajudar a democracia a surgir, da mesma forma como na Coréia do Sul após a Guerra da Coréia, 50 anos atrás.

Mas ele admitiu que há grandes diferenças culturais entre os dois países e que a analogia não é perfeita.

"A presença dos EUA permitiu que a economia e o sistema sul-coreano evoluíssem e, ao mesmo tempo, deu garantias aos chineses e japoneses", disse Bush a jornalistas durante a cúpula do Grupo dos Oito na Alemanha.

"Ela ajudou a obter um objetivo para todos nós, e hoje o Extremo Oriente é pacífico. E não era pacífico ao final da Guerra Coreana. Foi um lugar onde milhares de norte-americanos haviam perdido vidas."

"(Mas) a comparação entre Coréia e Oriente Médio é, novamente, não para dizer que a situação religiosa era a mesma - é claro, era diferente - nem para dizer que alguns atores influentes eram os mesmos - é diferente. Mas é para dizer quer, tendo tempo, essas democracias vão emergir", acrescentou Bush.

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, disse em maio que Bush gostaria de ver os EUA terem no Iraque um papel semelhante ao que tiveram na Coréia do Sul, onde "chega-se a um ponto no futuro em que se queira que seja puramente um modelo de apoio".

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