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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta quarta-feira ter informações confiáveis de que Osama bin Laden está no Paquistão, onde prometeu que suas forças vão caçá-lo.

O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, reagiu dizendo que seu próprio país vai cuidar do assunto. Apesar de ser aliado de Bush, Musharraf é extremamente sensível à possibilidade de uma intervenção militar dentro das suas fronteiras. Os dois líderes devem se reunir na sexta-feira na Casa Branca.

Bush disse à CNN que vai ordenar às suas tropas que entrem no Paquistão para prender ou matar o líder da Al-Qaeda e seu braço direito, Ayman Al Zawahri. "Vamos adotar as ações necessárias para levá-los à Justiça", acrescentou.

Informado sobre essas declarações durante entrevista coletiva na ONU, Musharraf disse: "Não gostaríamos de permitir isso. Gostaríamos de fazer isso nós mesmos".

Musharraf precisa ter cautela para não irritar grande parte da população paquistanesa que tem sentimentos antiamericanos. Além disso, ele contesta acusações dos governos americano e afegão de que não estaria se empenhando para reprimir extremistas que atuam na montanhosa fronteira entre Paquistão e Afeganistão.

Lembrando que o grupo de Bin Laden já cometeu atentados contra Musharraf, Bush disse que "o presidente paquistanês é alguém que gostaria de levar a Al-Qaeda à Justiça".

Bin Laden e Zawahri estão supostamente escondidos na região da fronteira. Há mais de cinco anos eles conseguem escapar da perseguição americana, desencadeada pelos atentados de 11 de setembro de 2001.

"Não há dúvida de que há um território de certa forma hostil em regiões remotas do Paquistão, o que facilita que alguém se esconda. Mas estamos na caçada. Vamos apanhá-lo", disse Bush.

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