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Repercussão

Bush: reação lógica

Washington (AFP) – O presidente George W. Bush considerou ontem "lógico" que a questão nuclear iraniana seja levada ao Conselho de Segurança da ONU, e disse que é uma "obrigação" impedir que o Irã se arme com uma bomba atômica. "É lógico que um país que rejeitou a diplomacia e os tratados seja enviado perante o Conselho de Segurança da ONU", disse Bush em entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Washington. "Um Irã com arma nuclear representa uma grave ameaça à segurança do mundo. Países como os nossos têm a obrigação de trabalhar juntos e enviar uma mensagem comum aos iranianos", sustentou. "Quero lembrá-los que o atual presidente iraniano anunciou que a destruição de Israel é um ponto importante de seu programa. E isso é inaceitável", disse Bush.

Cedo para sanções

Paris (EFE) – A França prefere não entrar, por enquanto, no debate sobre sanções ao Irã, no conflito sobre o programa nuclear iraniano, e prefere priorizar o diálogo com a comunidade internacional, especialmente Rússia e China. "É um pouco cedo para dizer o que fará o Conselho de Segurança da ONU", disse ontem o porta-voz do Ministério de Exteriores da França, Jean-Baptiste Mattéi, em resposta a perguntas sobre se o principal órgão das Nações Unidas pode considerar sanções contra Teerã. Ele explicou que a primeira etapa é preparar e realizar a reunião do Conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), cuja data ainda não está fixada e da qual "esperamos" saia um relatório ao Conselho de Segurança.

Venda de mísseis

Moscou (EFE) – A Rússia venderá ao Irã mísseis antiaéreos Tor M-1, apesar do agravamento da crise sobre o programa nuclear do iraniano, afirmou ontem o vice-primeiro-ministro e titular da Defesa russo, Serguei Ivanov. "O contrato de venda desses sistemas não está, nem pode estar, vinculado ao problema da questão nuclear" do Irã, disse Ivanov . O ministro da Defesa desmentiu informações de que a Rússia planeja vender também ao regime iraniano os modernos sistemas de mísseis antiaéreos S-300, mais potentes que os Tor M-1 e de alcance médio. No mês passado, Ivanov já tinha afirmado que a Rússia cumprirá, "gostem ou não" os EUA, o contrato para a venda a Teerã por US$ 1 bilhão de 29 sistemas de mísseis antiaéreos Tor M-1, que permitiriam ao Irã se defender de uma eventual invasão.

Bomba em 2009

Washington (AFP) – O Irã poderá dispor de sua primeira bomba nuclear em 2009, estimaram nesta semana dois prestigiados especialistas norte-americanos. Eles também indicaram que, nos anos seguintes, Teerã seria capaz de produzir de 25 a 30 bombas por ano.

Em estudo publicado na quinta-feira, os dois técnicos do Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional de Washington (Estados Unidos), além do presidente da instituição, David Albright e o vice-diretor Corey Hinderstein, examinaram os obstáculos técnicos que os especialistas iranianos teriam de superar para iniciar a produção de urânio altamente enriquecido com o método de que dispõe o país atualmente, a ultracentrifugação.

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