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Movimentação militar

Caças dos EUA sobrevoam norte da Venezuela enquanto porta-aviões retoma operações na região

O envio do USS Gerald Ford ao Caribe é mais que dissuasão: é um aviso claro de que os EUA reafirmam poder e miram a queda de Maduro (Foto: Jackson Adkins/U.S. Navy/Wikimedia Commons)

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As operações militares dos Estados Unidos no Caribe voltaram a chamar a atenção neste domingo (7) com dois caças bombardeiros F/A-18 Super Hornet se movimentando para o norte da Venezuela, de acordo com dados abertos de rastreamento aéreo do FlightRadar24.

Essa mobilização ocorre enquanto o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, retoma operações na área e também se redirecionou, visto que o principal caça da aviação naval dos Estados Unidos opera a partir de porta-aviões.

O site identificou as duas aeronaves sobre o espaço aéreo do norte de Curaçao e em frente ao estado venezuelano de Falcón.

De acordo com a marinha americana, a aeronave foi projetada para realizar tarefas que incluem apoio próximo, escolta, ataque à infraestrutura militar e supressão de defesas hostis.

Três dias antes, outros dois bombardeiros estratégicos B-52H Stratofortress sobrevoaram o nordeste de Curaçao, também de acordo com o FlightRadar24. As aeronaves, que são operadas pela Força Aérea a partir da Base de Minot, em Dakota do Norte, completaram voos de longo alcance que as colocaram na costa oeste da Venezuela.

Os Estados Unidos mantêm um destacamento militar no Mar do Caribe, justificado como parte de sua luta contra o narcotráfico, mas que a Venezuela interpreta como uma tentativa de promover uma mudança de regime para impor "governos fantoches" que concedam benefícios energéticos venezuelanos a Washington.

Além disso, a Venezuela sofre uma crise de conectividade aérea originada após o aviso emitido em 21 de novembro pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA, no qual pediu "extrema cautela" ao sobrevoar este país e o sul do Caribe diante do que considera "uma situação potencialmente perigosa" na área.

Isso obrigou os passageiros na Venezuela a improvisar viagens por terra e em voos locais - completando até cinco viagens -, para chegar a áreas fronteiriças de onde cruzam para a Colômbia em busca de conexões aéreas.

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