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O presidente americano cumprimenta militantes pró-aborto no Howard Theatre, em Washington
O presidente americano cumprimenta militantes pró-aborto no Howard Theatre, em Washington| Foto: EFE/EPA/Yuri Gripas

Quase cinco meses depois de a Suprema Corte dos Estados Unidos derrubar a decisão Roe v. Wade, que garantia o aborto no país, colocando a decisão na mão dos estados, Califórnia, Michigan e Vermont aprovaram referendos estaduais.

No Kentucky, estado de maioria republicana, os resultados ainda não foram confirmados e projeções iniciais indicam que os eleitores estão divididos.

Na Califórnia, o aborto foi aprovado com 68% dos votos no referendo. Em Vermont, a aprovação foi de 77,3%. Os eleitores do Michigan, por sua vez, aprovaram a Proposta 3 pró-aborto, uma emenda à Constituição do estado do centro-oeste dos Estados Unidos. Com 52% dos votos apurados, o projeto obteve a aprovação de 53,4% dos eleitores e foi rejeitado por 46,6%, de acordo com os resultados eleitorais divulgados às 12h40 (horário local) desta quarta-feira (9).

“A aprovação da Proposta 3 marca uma vitória histórica para o acesso ao aborto em nosso estado e Michigan abriu o caminho para futuros esforços para restaurar os direitos e proteções de Roe v. Wade em todo o país”, disse o porta-voz da campanha "Liberdade Reprodutiva para Todos", Darci McConnell, ao periódico Bridge Michigan.

Já Amber Roseboom, do "Michigan Direito à Vida", disse que o projeto é a “proposta mais extrema” do ano. A emenda constitucional criará um “direito irrestrito e não regulamentado ao aborto na Constituição de Michigan”, disse Roseboom ao periódico americano The Daily Signal. Ela também contou que a emenda “permitirá que menores façam terapias de bloqueio da puberdade, transição de gênero e abortos. Tudo sem o consentimento dos pais”.

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