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A campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e importantes membros do partido Democrata pediram neste domingo que Mitt Romney publique mais registros fiscais próprios e levantaram dúvidas sobre seus ativos fora do país, algo que a campanha do rival Republicano chamou de um ataque pessoal "indecoroso e nojento".

Democratas e Republicanos discutiram sobre economia, mas foram nos ativos fora do país de Romney que os Democratas se apoiaram durante programas de TV neste domingo, na tentativa de retratar o rival de Obama como um homem rico e sem semelhança com os norte-americanos comuns.

Romney enfrentará o atual presidente nas eleições do dia 6 de novembro, e pesquisas de opinião indicam que a diferença entre ambos é pequena.

A presidente do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, levantou a questão durante o "Fox News Sunday".

"Eu realmente gostaria de ver Mitt Romney publicar mais do que os registros de impostos de um ano, porque houve preocupantes informações recentemente de que ele tem uma empresa em Bermuda, uma empresa secreta em Bermuda da qual ninguém sabe absolutamente nada, investimentos nas Ilhas Cayman, algo como contas bancárias na Suíça", disse.

"Os norte-americanos precisam se perguntar porque um empresário norte-americano precisa de uma conta bancária na Suíça e investimentos secretos como esses", disse Schultz.

A campanha de Romney respondeu.

"O último ataque pessoal infundado da campanha Obama contra Mitt Romney é indecoroso e nojento", afirmou Andrea Saul, porta-voz da campanha republicana.

A Associated Press informou que uma empresa em Bermuda ajudou a aumentar a riqueza de Romney, embora ela não apareça em suas declarações financeiras federais ou estatais dos últimos 15 anos.

A campanha Obama divulgou neste domingo um vídeo online levantando dúvidas sobre as contas de Romney no exterior.

"Mitt Romney pode ser o primeiro presidente da história a esconder milhões no exterior, então o povo norte-americano merece uma explicação do porque de ele ter escolhido investir em outros países conhecidos como paraísos fiscais, em vez de investir nos Estados Unidos", afirmou a campanha em comunicado.

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