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Corrida presidencial

Campanha eleitoral expõe fragilidade na política Argentina

Ao contrário do Brasil, que tem um tribunal eleitoral independente, na Argentina as eleições são organizadas por uma comissão subordinada ao próprio go­­verno, o que expõe algumas das fragilidades políticas e institucionais do país vizinho.

Como ficou evidente na campanha eleitoral, encerrada on­­tem, há distorções que favorecem o governo, que usa a máquina pública e desrespeita a lei ao promover propaganda em veículos do Estado fora do prazo previsto.

Os casos de uso da máquina na campanha não são investigados. A Câmara Nacional Elei­­to­­ral, subordinada ao Ministério do Interior, diz que não tem setor ou pessoal exclusivos para analisar o caso. Segundo o órgão, não houve denúncias desses atos.

"Sinceramente, não estamos acompanhando isso muito bem", disse Agustín Campero, um dos coordenadores de campanha da União Cívica Radical, partido opositor cujo candidato presidencial é Ricardo Alfonsín.

Em 2009, o Congresso aprovou reforma política patrocinada por Cristina que, entre outros pontos, regularizou a propaganda eleitoral.

Metade do tempo é dividida igualmente, enquanto a outra metade é compartilhada de acordo com a votação do último pleito. Neste ano, o partido da presidente teve direito ao maior tempo na tevê.

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