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Sem separação de poderes, o governo venezuelano controla o Judiciário, tendo perdido apenas dois processos no Tribunal Supremo nos últimos 12 anos.

A Justiça também deu aval à cassação da deputada opositora María Corina Machado, que permitiu a Maduro ter maioria absoluta na Assembleia Nacional para obter a autorização para governar por decreto como acaba de pedir novamente.

Quanto às Forças Armadas, elas são “ideologizadas”. Em 2008, elas foram renomeadas “Força Armada Nacional Bolivariana”, incorporando a doutrina do chavismo. Quando Hugo Chávez morreu, em 2013, e havia dúvidas constitucionais sobre a sucessão, seus comandantes se alinharam em defesa de Maduro.

Por fim, o governo faz um cerco legal e econômico à imprensa opositora. A RCTV teve a concessão cassada em 2007, e a Globovisión e o jornal El Universal, também críticos ao governo, foram comprados por empresários simpáticos a Maduro. Os poucos veículos críticos que resistem têm restrições de acesso a divisas para comprar papel.

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