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Transição

Cargo para Hillary no governo Obama depende de Bill Clinton

Equipe de transição do democrata deve avaliar o trabalho de Bill Clinton na Casa Branca para determinar se Hillary teria condições de passar pela sabatina do Senado para o cargo

Hillary pode assumir o cargo de secretária de Estado a partir de 20 de janeiro | Ana Martinez / Reuters
Hillary pode assumir o cargo de secretária de Estado a partir de 20 de janeiro (Foto: Ana Martinez / Reuters)

A indicação de Hillary Clinton para o cargo de secretária de Estado no governo de Barack Obama ainda depende de uma análise sobre as atividades empresariais do marido dela, o ex-presidente Bill Clinton.

Obama se encontrou na quinta-feira passada com a ex-adversária Hillary para discutir o cargo de secretária de Estado, que ela eventualmente pode assumir a partir de 20 de janeiro.

A equipe de transição de Obama deve examinar o trabalho do ex-presidente após a Casa Branca para determinar se a esposa dele teria condições de passar na sabatina do Senado para o cargo.

Bill Clinton fez fortuna desde que deixou a Casa Branca, no começo de 2001, e supostamente possui cerca de 100 milhões de dólares, grande parte vindos de palestras e direitos sobre livros.

Ele atua como embaixador honorário, e sua Fundação William Jefferson Clinton já angariou milhões de dólares no mundo todo para o combate à Aids, à malária e ao aquecimento global.

Alguns especialistas políticos acreditam que ele deveria ter de divulgar uma lista de doadores que o ajudaram a construir a biblioteca presidencial do Arkansas e a financiar sua fundação.

"Deveria haver um rígido acordo a respeito da divulgação", disse Larry Sabato, cientista político da Universidade da Virginia. "Porque uma coisa que aprendemos sobre Bill Clinton é que, se ele puder se esquivar da divulgação, ele irá."

Muitos democratas acreditam que ele estaria disposto a aceitar alguns limites sobre suas atividades a fim de evitar qualquer aparição de um conflito de interesses, caso suas esposa se torne a chefe da diplomacia do país.

"Acho que a única questão daqui para frente é se o ex-presidente está disposto a fazer menos do que atualmente", disse o estrategista democrata Steve Elmendorf, simpatizante de Clinton. "Obviamente, ele tem muitos negócios pelo mundo, e me parece que está disposto a fazer menos."

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