
A bandeira confederada da cúpula do Capitólio da Carolina do Sul foi retirada nesta sexta-feira (10) durante uma cerimônia com a governadora Nikki Haley e outras autoridades do estado. O evento, que foi acompanhado por uma multidão, ocorre menos de um mês depois de um atirador branco matar nove negros em uma igreja histórica de Charleston.
O projeto de lei sobre a medida foi aprovado na quinta-feira, após um debate que durou 13 horas sobre o significado da bandeira como um símbolo da escravidão ou uma herança histórica.
“É difícil olhar para o que vem acontecendo no estado e não lembrar do massacre. O luto tem sido enorme. Fomos atingidos por uma tragédia que mudou a História da Carolina do Sul para sempre. A compaixão de todos fez com que voltássemos a olhar a honra e a dor de nossas heranças e tradição”, disse a governadora ao assinar o documento.
Como parte de um costume de casos de reparação simbólica, as nove canetas com a qual a governadora assinou a lei foram dadas aos familiares das vítimas do massacre de Charleston.
Em junho, um atirador branco abriu fogo e matou nove pessoas negras em Charleston, em um ataque que reacendeu a discussão sobre símbolos ligados a supremacistas.
Depois de retirada, a bandeira irá para um museu militar no estado.
“O museu está consciente de que esta é uma grande responsabilidade e vai formular planos para exibi-la adequadamente”, disse a instituição em comunicado.



