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Policiais vistoriam local em que palestino jogou veículo contra pedestres em Jerusalém | Jim Hollander/Efe
Policiais vistoriam local em que palestino jogou veículo contra pedestres em Jerusalém| Foto: Jim Hollander/Efe

Pelo menos um israelense morreu e outros 13 ficaram feridos após um motorista palestino atacar um grupo de pessoas nesta quarta-feira em uma estrada principal que liga o leste e o oeste de Jerusalém. O movimento islamita Hamas assumiu a autoria do ataque.

Os fatos ocorreram quando o atacante, identificado pela polícia israelense como Ibrahim al Akari, jogou sua caminhonete, primeiro, contra três agentes da Polícia de Fronteiras israelense que tratavam de atravessar a estrada.

Em seguida, o carro colidiu com outros dois veículos e, depois, Akari saiu e começou a bater em outros transeuntes com uma barra de ferro, antes de ser morto por agentes armados, informou a polícia.

"Um agente da polícia de fronteiras atuou rapidamente e matou o terrorista", explicou o ministro de Segurança Interior, Yitzhak Aharonovich, no local. Os feridos foram levados aos hospitais Hadassah Ein Karem e Shaarei Tsedek de Jerusalém com ferimentos de diversas considerações.

Até agora, uma pessoa morreu, disse o porta-voz de Maguen David Adom (equivalente a Cruz Vermelha). "Vimos cenas duras de feridos pelo solo e repartidos ao longo de 300 metros", declarou um assistente médico que chegou ao local.

A polícia identificou o ativista como membro do grupo palestino Hamas, e segundo o "Canal 2" da televisão local, figurava entre os palestinos que foram libertados na troca pelo soldado Gilad Shalit em 2011.

A polícia confirmou que Al Akari, residente no campo de refugiados de Shuafat na parte leste da cidade, foi morto por agentes da Polícia de Fronteiras que estavam no local.

Israel aumentou na semana passada o dispositivo de segurança em toda a cidade por causa da crescente tensão entre israelenses e palestinos nos últimos meses. Na quarta-feira, um palestino tentou assassinar um dirigente direitista que defende o direito dos judeus a rezar no Monte do Templo - a disputada Esplanada das Mesquitas.

Em 22 de outubro, outro palestino matou um bebê israelense e uma cidadã equatoriana (morreu dias depois) em um fato similar ao de hoje, a centenas de metros. Outras sete pessoas foram feridas no mortal atropelamento.

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