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Ex-chefe da contraespionagem da Venezuela nos governos de Chávez e Maduro falaria sobre repasses à sigla de esquerda Podemos na próxima semana
Ex-chefe da contraespionagem da Venezuela nos governos de Chávez e Maduro falaria sobre repasses à sigla de esquerda Podemos na próxima semana| Foto: EFE/Santiago Cortes/Arquivo

A Câmara Criminal da Audiência Nacional da Espanha recusou nesta quinta-feira (21) o adiamento da extradição aos Estados Unidos de Hugo Armando Carvajal, conhecido como Pollo Carvajal, ex-chefe da contraespionagem da Venezuela nos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

A corte havia decidido na quarta-feira (20) que Carvajal deveria ser extraditado aos EUA, onde é acusado de tráfico de drogas. O juiz de instrução Manuel García-Castellón informou em seguida à Audiência Nacional que havia convocado o general venezuelano para depor no dia 27 de outubro em um processo, recentemente reaberto, que trata de um suposto financiamento do governo venezuelano ao partido de esquerda espanhol Podemos.

Segundo o El País, o tribunal, porém, negou o adiamento da extradição de Carvajal e acusou sua defesa de adotar uma “estratégia dilatória”. Dessa forma, o general não deverá depor na próxima semana.

Esta semana, o site Ok Diario revelou que o ex-chefe da inteligência militar venezuelana informou à Justiça da Espanha por carta que os governos de Chávez e Maduro fizeram pagamentos ilegais a partidos e políticos de esquerda no país europeu e na América Latina, entre eles os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da Argentina, Néstor Kirchner, e da Bolívia, Evo Morales. Na audiência do dia 27, Carvajal prestaria maiores informações sobre os supostos repasses ao Podemos.

Nesta quinta, o site noticiou que o general acrescentou que a Venezuela teria enviado US$ 21 milhões para financiar a campanha presidencial de Cristina Kirchner na Argentina em 2007.

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