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A Casa Branca considerou neste sábado (18) que o contencioso litígio sobre o caso de Julian Assange deve ser resolvido entre os países envolvidos, sendo que o Reino Unido se nega a emitir um salvo-conduto para o fundador do Wikileaks deixar o país, enquanto o Equador, que anunciou seu asilo político na última quinta, mantém o mesmo em sua embaixada em Londres.

"Os Estados Unidos vêem isto como um assunto que deve ser resolvido entre o governo britânico, o governo equatoriano e o governo sueco", afirmou o porta-voz da Casa Blanca Josh Earnest em declarações à imprensa hoje.

Earnest lembrou que, por enquanto, a Casa Branca se manteve à margem deste caso, na linha da posição expressada pelo Departamento de Estado.

"Este é um assunto entre os países implicados e não temos intenção de nos envolver", declarou nesta semana a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Na última quinta, o Equador concedeu asilo político a Assange, fundador do Wikileaks, que, por sua vez, se refugiou na embaixada do país andino em Londres, onde se refugiou no dia 19 de junho para evitar sua extradição à Suécia como suposto autor de abusos sexuais.

O impasse se torna ainda maior porque o governo britânico, que não concedeu um salvo-conduto para Assange deixar o país, insiste em dizer que prenderá o fundador do Wikileaks novamente se tiver oportunidade. Na última semana, as autoridades britânicas chegaram a considerar a hipótese de invadir a embaixada equatoriana.

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