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A Igreja Católica Romana da Alemanha revelou nesta sexta-feira acusações contra padres que teriam violentado e abusado sexualmente de meninos em pelo menos três escolas da Baviera, cidade-natal do papa Bento 16. Um dos casos teria ocorrido no renomado coral já liderado pelo irmão do pontífice.

As acusações no coral da catedral de Regensburg, no mosteiro beneditino em Ettal e uma escola em Burghausen vieram à tona após casos de abusos revelados em escolas jesuítas na Alemanha que chocaram o país no mês passado.

O reverendo Georg Ratzinger, de 86 anos, irmão do papa Bento 16 e que liderou o coral de 1964 a 1994, disse à rádio Bavarian não saber de nenhum abuso no coral da catedral de Regensburg, que regularmente se apresenta em turnês na Alemanha e no exterior.

A diocese de Regensburg, onde o papa lecionou teologia na universidade entre 1969 e 1977, disse que não há casos de abusos no momento e que investigaria todas as acusações do passado.

"Queremos uma resposta completa à questão sobre quais casos de abuso ocorreram na diocese de Regensburg. Quem foram os autores e quem foram as vítimas?", disse o porta-voz da diocese, Clemens Neck, em coletiva de imprensa na cidade do norte da Baviera.

A diocese disse em comunicado que um padre abusou sexualmente de dois meninos em 1958 e foi sentenciado a dois anos de cadeia. Outro clérigo foi detido por 11 meses em 1971 por abusos. Ambos já morreram.

O documento afirmou também que três homens alegaram ter sofrido abuso sexual, espancamentos e humilhações nos anos 1960 enquanto estudavam em colégios ligados ao coral. A diocese disse estar investigando estes casos e que outros poderão ser revelados.

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