Varsóvia Os católicos da Polônia ficaram profundamente divididos após o escândalo do arcebispo de Varsóvia, Stanislaw Wielgus, obrigado pelo Vaticano a renunciar por causa de seu passado como colaborador da polícia política polonesa durante o regime comunista. Para alguns especialistas, não há dúvida: a Igreja Católica polonesa atravessa uma de suas crises mais graves desde o fim do comunismo.
O prelado, de 67 anos, assumiu suas funções na sexta-feira, sucedendo ao cardeal Glemp, que se aposentou. Uma comissão especial do episcopado polonês estabeleceu que Wielgus colaborou efetivamente com a antiga polícia comunista, como haviam revelado pouco antes a imprensa polonesa. Assim como centenas de milhares de pessoas que viviam na Europa comunista de antes de 1990, Wielgus aceitou, quando era estudante, trabalhar para a polícia secreta, encarregada de vigiar até os menores gestos de qualquer cidadão suspeito de se opor ao regime.
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