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Pessoas passam ao lado dos escombros de um prédio danificado por bombardeios em Kiev, Ucrânia.
Pessoas passam ao lado dos escombros de um prédio danificado por bombardeios em Kiev, Ucrânia.| Foto: EFE/EPA/MIGUEL A. LOPES

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) indicou nesta sexta-feira (25) que cerca de 13 milhões de pessoas estão impedidas de sair de áreas afetadas pelos ataques e não podem escapar devido, por exemplo, ao estado das rodovias e outras passagens.

"Não podem sair pela destruição das vias, bloqueios ou falta de informação sobre para onde se dirigir para encontrar segurança e ajuda", afirmou a representante da Acnur para a Ucrânia, Karolina Lindholm, por meio de videoconferência.

Essa população que está retida, caso consiga deixar os locais onde está, aumentará o número de deslocados internos e refugiados por consequência do conflito.

A invasão pelas tropas russas provocou, em um mês, o deslocamento de 6,5 milhões de pessoas no território ucraniano e a fuga de 3,7 milhões de pessoas para outros países, segundo os dados mais recentes da Acnur.

Lindholm afirmou ainda que a ajuda internacional chegou de forma massiva, com as autoridades locais sendo responsáveis por liderar "a resposta humanitária desde o primeiro minuto, o que estão fazendo de forma extraordinária".

Para tentar lidar com a magnitude do deslocamento interno, a representante da Acnur afirmou que está trabalhando com responsáveis locais na identificação de prédios e outras instalações que possam ser convertidos em centro de recepção coletivos.

"Milhões de pessoas precisam de apoio para ter um lugar onde viver a médio e a longo prazo", disse Lindholm. "Passou um mês desde que tudo isso começou, e agora é uma crise que evolui segundo a segundo", completou.

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