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Atentado

Cérebro do 11 de Setembro era terrorista de dia e playboy à noite em Manila

"Terrorista de dia e playboy de noite." Este é o perfil que a polícia filipina atribui a Khalid Sheikh Mohammed, que esteve no país em meados da década passada, antes de organizar os atentados de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos. O paquistanês Mohammed está preso em Guantánamo e, segundo o Pentágono, confessou o planejamento e a organização do ataque.

De acordo com a imprensa filipina, Mohammed circulava pela noite de Manila, freqüentando bares e apresentando-se como um rico xeque. O "Philippine Daily Inquirer" informou que em 1994 ele cortejou uma dentista filipina, a quem tentou impressionar voando num helicóptero alugado sobre a clínica em que ela trabalhava.

A polícia afirma que ele viajou pela primeira vez ao país em 1993, após o primeiro ataque ao World Trade Center, na companhia de um sobrinho. E que até o ano 2000, continuou entrando e saindo de Manila, onde havia aberto um escritório comercial que servia de fachada para operações terroristas.

Em 1995, a polícia de Manila encontrou num apartamento alugado pelo sobrinho de Mohammed material químico usado na fabricação de bombas.

Nesta quinta-feira, entidades levantaram suspeitas sobre a credibilidade do depoimento de Mohammed, que assumiu responsabilidade por diversos ataques terroristas, como os de 11 de setembro. Segundo uma ONG, a forma como o relato foi obtido pode não ser verdadeira.

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