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Monumento a Bolívar

Chávez descarta obra de Niemeyer em monte em Caracas

Local terá obra projetada pelo escultor venezuelano Alejandro Colina. Chávez visitou Niemeyer no início do ano e pediu um monumento em homenagem a Bolívar

O presidente venezuelano Hugo Chávez descartou uma proposta do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer para erguer um monumento no alto do monte El Avila, que cerca a capital Caracas e onde será construída em troca uma obra projetada pelo falecido escultor venezuelano Alejandro Colina.

Chávez disse neste domingo (7) em seu programa de rádio e TV "Alô, Presidente" que avaliou diversas propostas para colocar uma escultura no El Avila, entre elas uma desenhada por Niemeyer, e que finalmente escolheu um monumento a Simón Bolívar que Colina fez o esboço mas nunca chegou a construir.

"É uma escultura monumental. Alejandro Colina começou a desenhá-la nos anos 20, mas o projeto ficou pendente", disse Chávez, que exibiu reproduções da maquete.

O desenho mostra Simón Bolívar montado em um cavalo, com as mãos extendidas em gesto de entregar algo, que segundo Chávez seria sua espada.

O monumento será esrquido próximo ao Hotel Humboldt, no alto da montanha, e terá 51,6 metros de altura, segundo o presidente.

"Será muito mais alto que o Cristo do Corcovado, no Rio de Janeiro, muito mais alto que o Arco do Triunfo em París ou que o Monumento a Lincoln em Washington", gabou-se Chávez.

Colina (1901-1976) ficou conhecido por suas esculturas monumentais. Sua peça mais famosa é a "María Lionza", que representa uma deusa e fica na principal avenida de Caracas.

Em uma viagem no início do ano para o Brasil, Chávez visitou Niemeyer e pediu ao arquiteto que desenhasse um monumento a Bolívar para ser erguido no El Avila.

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