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Venezuela

Chavismo aprova sistema para denunciar quem “não parece ser venezuelano”

O secretário-geral do PSUV, Diosdado Cabello, disse que pessoas desconhecidas que chegam a comunidades têm que ser denunciadas (Foto: Ministério do Interior, Justiça e Paz da Venezuela/EFE)

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Paranoico com a operação militar dos Estados Unidos contra o narcotráfico no Mar do Caribe, que considera uma desculpa para tirar o ditador Nicolás Maduro do poder, o chavismo busca fomentar o denuncismo na Venezuela.

Após Maduro ter pedido em outubro que seja criado um aplicativo para que “a população possa relatar tudo o que vê e ouve 24 horas por dia” às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Fanb) e às milícias fiéis ao chavismo, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), legenda do ditador, aprovou nesta quarta-feira (5) a criação de um sistema de “inteligência comunitária e social”.

A medida, aprovada no quinto congresso do partido, permitirá que os moradores denunciem pessoas desconhecidas que chegam às suas comunidades.

“A criação da inteligência comunitária e social, são aqueles que sabem: ‘Alguém chegou na minha comunidade, ninguém sabe quem é, não parece ser venezuelano’, alguém tem que denunciar”, disse o secretário-geral do PSUV, Diosdado Cabello, no último dia do congresso, transmitido pela emissora estatal Venezolana de Televisión (VTV).

Os membros do partido também aprovaram a manutenção do alistamento voluntário na milícia bolivariana, treinamento militar em grande escala, de resistência “tático” e de primeiros socorros e exercícios “de todos os tipos”.

Essas propostas, explicou Cabello, que também é ministro do Interior, da Justiça e Paz, foram apresentadas ao congresso por Maduro.

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