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Decisão judicial

Chefe de grupo guerrilheiro é libertado na Colômbia

Um dos principais chefes da segunda força guerrilheira da Colômbia, condenado a mais de 29 anos de prisão por sequestro, rebelião e terrorismo, foi libertado por ter cumprido três quintos da pena, informou um tribunal na terça-feira.

A decisão judicial beneficia Francisco Galán, um dos comandantes do Exército de Libertação Nacional (ELN), capturado em 1992 e detido desde então.

``Ao senhor Francisco Galán se concede a liberdade condicional porque cumpriu três quintos da pena de 29 anos e nove meses que lhe foi imposta'', disse a jornalistas o magistrado Alberto Ceballos, do Conselho Superior do Judiciário.

Galán, que ficou preso durante mais de 14 anos, participou ativamente nos últimos meses de contatos de paz com o governo do presidente Alvaro Uribe.

O veterano líder guerrilheiro participou de encontros entre representantes do governo de Uribe e o ELN, em Havana, e nos últimos meses viajou para Bogotá, onde se reuniu com representantes da Igreja Católica e do Executivo.

Em outubro de 2003, foi libertado Felipe Torres, outro dirigente do ELN, por ter cumprido 113 dos 240 meses de sua pena.

O ELN é a segunda força guerrilheira da Colômbia e conta com aproximadamente 5.000 combatentes. No início, o grupo contou com a participação de sacerdotes católicos radicais e na década de 1990 atacou a infra-estrutura petrolífera e energética do país, que tem mais de 41 milhões de habitantes.

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