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O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin (à direita), ao lado de Vladimir Putin, em imagem de 2010
O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin (à direita), ao lado de Vladimir Putin, em imagem de 2010| Foto: Governo da Rússia/Wikimedia Commons

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que ajuda a Rússia na guerra contra a Ucrânia, disse nesta sexta-feira (23) que as tropas russas atacaram um acampamento da milícia e mataram “dezenas” de homens.

Em um áudio no Telegram, Prigozhin prometeu “responder a essas atrocidades”. “Estávamos prontos para fazer concessões ao Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuar defendendo nosso país. Mas esses canalhas não se acalmaram”, acusou o líder do Wagner.

“Eles viram que não estávamos derrotados e atacaram nossos acampamentos. Muitos dos nossos combatentes foram mortos, nossos companheiros de armas. Vamos tomar uma decisão sobre como responder a essas atrocidades. O próximo passo é nosso”, afirmou Prigozhin, que relatou que o ataque foi realizado por “homens da artilharia e pilotos de helicóptero disfarçados”.

O Ministério da Defesa da Rússia classificou as acusações do líder do Wagner como “inverídicas” e “provocação”, segundo a CNN.

O grupo mercenário tem ajudado as tropas russas na invasão à Ucrânia, mas em várias oportunidades Prigozhin manifestou insatisfação com o comando militar russo, alegando que a falta de apoio gerou grandes perdas nas suas fileiras, e prometeu retirar suas forças do país invadido.

Na semana passada, ele negou qualquer possibilidade de assinar contratos para que a milícia seja incorporada formalmente pelas forças russas.

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