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Tragédia

Chile tem alerta de focos de contaminação após tremor

Além disso, o governo enfrenta outros problemas de saúde. O saque a farmácias provocou escassez de medicamentos e 36 hospitais registraram danos extensos ou foram destruídos pelo tremor

Homem caminha à beira de praia repleta de destroços causados pelo terremoto, em Dichato, litoral do Chile | Cristobal Saavedra / Reuters
Homem caminha à beira de praia repleta de destroços causados pelo terremoto, em Dichato, litoral do Chile (Foto: Cristobal Saavedra / Reuters)
Prédio de apartamento em Concepción, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto, terá de ser demolido: governo ainda não concluiu balanço de danos em edificações de todo o país |

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Prédio de apartamento em Concepción, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto, terá de ser demolido: governo ainda não concluiu balanço de danos em edificações de todo o país

Destroços de prédio são removidos em Concepción |

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Destroços de prédio são removidos em Concepción

ONU anuncia doação de US$10 milhões em ajuda ao Chile |

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ONU anuncia doação de US$10 milhões em ajuda ao Chile

Sobreviventes do terremoto pegam alimentos em um supermercado destruído, em Concepción: ajuda começa a chegar, mas ainda faltam comida e barracas |

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Sobreviventes do terremoto pegam alimentos em um supermercado destruído, em Concepción: ajuda começa a chegar, mas ainda faltam comida e barracas

Corpos de vítimas do terremoto no Chile |

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Corpos de vítimas do terremoto no Chile

Montanhas de escombros e toneladas de peixes podres acumuladas nos vilarejos costeiros atingidos pelo terremoto de 8,8 na escala Richter e pelo subsequente tsunami que devastou o Chile, em 27 de fevereiro, tornavam-se focos de contaminação, segundo alertas médicos.

Enquanto os chilenos formavam filas para receber injeções contra o tétano e hepatite no primeiro dia de uma campanha ampla de vacinação realizada na sexta-feira, os médicos afirmavam que aumentaram os casos de diarreia devido ao consumo de água sem purificação e de pacientes feridos por caminhar entre os escombros e estragos provocados pelo sismo.

"Nós precisamos manter um sistema de fornecimento de água, eletricidade e uma rede de esgoto confiáveis. Precisamos remover os pescados podres das ruas. Necessitamos de banheiros químicos e, quando começar a chover, as pessoas que estão morando em tendas vão ficar molhadas e doentes. Tudo isso vai causar infecções", afirmou Gaston Saavedra, prefeito de Talcahuano, cujo porto foi drasticamente danificado pelo tremor e pelo tsunami do dia 27 de fevereiro.

Além disso, o governo enfrenta outros problemas de saúde. O saque a farmácias provocou escassez de medicamentos para as pessoas com diarreia, hipertensão e problemas psíquicos, e 36 hospitais registraram danos extensos ou foram destruídos pelo tremor.

O Chile informou que havia mais de um dezena de hospitais de campanha civis e militares funcionando na sexta-feira e hospitais móveis enviados por outros países iniciaram seus trabalhos ou estão prontos para começar a operar: uma situação incomum para um país que envia equipes de ajuda e resgate a diversos lugares do mundo.

Mas, uma semana após o desastre, a maioria das unidades estrangeiras não havia tratado ninguém. O Chile insistia para que as nações que doaram equipamentos para atendimento coordenassem, primeiramente, suas atividades com as autoridades do sistema público de saúde.

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