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catástrofe

China busca abrigo para sobreviventes de tremor; mortos são 617

O total de mortos deve subir ainda mais, uma vez que as baixíssimas temperaturas deixam pouca esperança de se encontrar sobreviventes entre os desaparecidos sob os escombros

Moradores procuram pertences nos escombros das construções derrubadas pelo terremoto | China Daily/Reuters
Moradores procuram pertences nos escombros das construções derrubadas pelo terremoto (Foto: China Daily/Reuters)

O número de mortos pelo terremoto de quarta-feira que atingiu a afastada e montanhosa província chinesa de Yushu subiu para 617, apesar da chegada à região de caminhões de equipes de resgate com barracas e cobertas para ajudar os sobreviventes a resistir ao frio.

O total de mortos deve subir ainda mais, uma vez que as baixíssimas temperaturas deixam pouca esperança de se encontrar sobreviventes entre os desaparecidos sob os escombros de casas, escolas e monastérios do distrito de Jiegu, ou Geyegu, como é chamado no Tibete.

Barracas foram montadas ao redor da estátua de um guerreiro sobre um cavalo num local aberto em Geygu, onde mora a maior parte dos 100.000 habitantes da região. Monges vasculham os escombros com pás enquanto soldados entregavam arroz e cereais para os sobreviventes.

O estádio esportivo foi transformado num hospital de campanha, mas inadequado para o número de pessoas com fraturas e outras lesões. Dezenas de tibetanos feridos ou com problemas psicológicos ficam do lado de fora, com seus machucados aparentes ou com tratamento superficial.

O terremoto mais forte a atingir a área na quarta-feira, de magnitude 6,9, teve epicentro nas montanhas que dividem a província de Qinghai com a Região Autônoma do Tibete. A planície do Tibete é regularmente atingida por tremores, mas o número de mortos normalmente é baixo devido ao pequeno número de moradores na região.

Quase 10.000 pessoas ficaram feridas desta vez, cerca de 1.000 de forma grave, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua, citando um porta-voz das equipes de resgate. Centenas ainda estão desaparecidos.

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