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O presidente russo, Vladimir Putin, e o ditador chinês, Xi Jinping, em encontro dos Brics em Brasília, em 2019
O presidente russo, Vladimir Putin, e o ditador chinês, Xi Jinping, em encontro dos Brics em Brasília, em 2019| Foto: EFE/JOÉDSON ALVES

O embaixador da China na Rússia, Zhang Hanhui, culpou os Estados Unidos pela guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão deflagrada pelo Kremlin em fevereiro.

Em entrevista à agência de notícias estatal russa Tass publicada nesta quarta-feira (10), o representante chinês alegou que os americanos provocaram Moscou ao expandir as fronteiras da OTAN e influenciar a Ucrânia a solicitar entrada tanto na aliança militar do Ocidente quanto na União Europeia.

“Como iniciador e principal instigador da crise ucraniana, Washington, enquanto impõe sanções abrangentes sem precedentes à Rússia, continua a fornecer armas e equipamentos militares à Ucrânia”, alegou Zhang. “O objetivo final deles é esgotar e esmagar a Rússia com uma guerra prolongada e sanções contundentes.”

Apesar de não oferecer ajuda militar a Moscou, Pequim se recusa a condenar a invasão russa à Ucrânia e vem criticando as sanções impostas pelo Ocidente aos agressores. Além disso, a segunda maior economia do mundo tem aumentado suas importações da Rússia, especialmente de energia.

Antes do início da guerra, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrou na capital chinesa com o ditador chinês, Xi Jinping, para reafirmar uma parceria “sem limites” entre os dois países.

Na entrevista à Tass, Zhang disse que as relações sino-russas estão “no melhor período da história, caracterizado pelo mais alto nível de confiança mútua, pelo mais alto grau de interação e pela maior importância estratégica”.

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