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A China expressou oposição "resoluta" aos planos da Casa Branca para uma reunião do presidente dos EUA, Barack Obama, com o Dalai Lama, entre os dias 17 e 18 de fevereiro, alertando que o encontro poderia abalar a relação entre os norte-americanos e os chineses. "A China opõe-se resolutamente à visita de Dalai Lama aos EUA e se opõe resolutamente ao contato dos líderes norte-americanos com o Dalai Lama", afirmou em nota o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu.

Todos os presidentes norte-americanos das últimas duas décadas reuniram-se com o Dalai Lama, num sinal de respeito dos EUA aos direitos humanos. A China, no entanto, considera a visita oficial do líder espiritual aos EUA como um insulto. O país asiático acusa o Dalai Lama de defender a independência do Tibete, algo que ele nega. A China sustenta que o Tibete é parte de seu território há séculos, mas muitos tibetanos afirmam que a região foi independente durante grande parte de sua história. O presidente chinês, Hu Jintao, deve visitar Washington em abril.

Obama já enfrentou oposição nos EUA por adiar uma oportunidade anterior de reunir-se com o Dalai Lama no ano passado, quando o líder espiritual visitou Washington. O governo norte-americano também recebeu críticas por conta da aproximação com a China, especialmente após a secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmar durante uma viagem ao país asiático um ano atrás que a questão dos direitos humanos não deveria interferir numa melhora das relações entre os EUA e os chineses.

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