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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ditador da China, Xi Jinping, durante a reunião do G20 em 2016
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ditador da China, Xi Jinping, durante a reunião do G20 em 2016| Foto: EFE/Juan Carlos Hidalgo

De acordo com uma investigação realizada pelo jornal Politico, a China estaria enviando secretamente armas e equipamentos militares para a Rússia. A informação do jornal cita que o número de artigos militares que estão sendo enviados por Pequim é tão elevado que pode “equipar um exército inteiro”.

Entre os equipamentos que estariam sendo transferidos para a Rússia, estão coletes à prova de balas, capacetes e até mesmo drones. Segundo a informação, o envio é feito por meio de empresas de fachada da Rússia. A Politico teve acesso a diversas notas fiscais que comprovam a compra por essas empresas russas de equipamentos militares produzidos pela empresa chinesa Shanghai H Win.

De acordo com a informação, o envio de equipamentos por meio dessas empresas de fachada seria uma forma da China de evitar sanções do Ocidente. A Politico afirmou que o governo da Rússia está ciente da cooperação chinesa e estaria aproveitando o envio desses materiais para continuar sua agressão contra a Ucrânia.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já havia levantado essa questão durante sua recente visita a Pequim. Na ocasião, Blinken teria pedido para que a China “evitasse o fornecimento de assistência letal à Rússia”.

Já há alguns meses a China vem sendo acusada de enviar tecnologia militar aos russos. De acordo com informações, essa tecnologia estaria sendo utilizada pelo país de Vladimir Putin para aprofundar sua agressão contra a Ucrânia.

Os chineses negam que estejam enviando qualquer ajuda militar aos russos.

Recentemente, o chefe da Inteligência britânica, sir Richard Moore, acusou o regime comunista liderado por Xi Jinping de ser “cúmplice” dos russos. Moore lembrou que pouco antes da Rússia invadir a Ucrânia, tanto Xi quanto Putin assinaram uma aliança reforçando uma “amizade sem limites” entre os dois países. Ele ainda observou que a China vem apoiando “claramente os russos, diplomática e politicamente, em fóruns internacionais como a ONU”.

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