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O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira (10) que busca uma “reunificação pacífica” com Taiwan, mas reiterou que, na sua oposição à independência da ilha, “tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar a soberania nacional”.
Segundo informações da agência Reuters, em entrevista coletiva, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, foi perguntada sobre uma declaração da semana passada do titular da pasta, Wang Yi, que disse que Taiwan nunca será um “país” e que apoiar a “independência de Taiwan” significa interferir em assuntos internos da China.
“A China está disposta a fazer o máximo para lutar pela perspectiva de reunificação pacífica com a maior sinceridade”, disse Mao Ning nesta segunda-feira.
“Ao mesmo tempo, a China tomará todas as medidas necessárias para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial e se oporá resolutamente à independência de Taiwan e à interferência externa”, acrescentou a porta-voz.
Taiwan é administrada separadamente da China continental desde 1949, quando os nacionalistas, derrotados pelos comunistas na Guerra Civil Chinesa, se refugiaram na ilha. Pequim considera Taiwan uma província rebelde, a ser reincorporada até 2049, quando o fim do conflito completará cem anos.
Dessa forma, a China vem aumentando as incursões no espaço aéreo e nas águas territoriais de Taiwan e os exercícios militares na região, ao mesmo tempo em que critica as vendas de armas dos Estados Unidos para a ilha.
“A questão de Taiwan é o cerne dos interesses essenciais da China e a primeira linha vermelha intransponível nas relações sino-americanas”, alertou Mao.
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