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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, acusou os políticos americanos e “forças separatistas de Taiwan” de “conspiração”
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, acusou os políticos americanos e “forças separatistas de Taiwan” de “conspiração”| Foto: EFE/EPA/WU HAO

Poucos dias após os maiores exercícios militares da história na região de Taiwan, uma resposta à visita à ilha da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a China anunciou novas movimentações na área devido à chegada de uma delegação de parlamentares americanos a Taipei.

O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan apontou, em informações reproduzidas pela CNN, que 30 aviões de guerra do Exército de Libertação Popular da China e cinco embarcações foram detectados no Estreito de Taiwan nesta segunda-feira (15).

No domingo (14), uma comitiva com cinco parlamentares americanos comandada pelo senador Ed Markey, com congressistas democratas e republicanos, foi recebida na ilha.

Na conta oficial do Comando do Teatro Oriental na rede social chinesa Weibo, o coronel Shi Yi afirmou que os novos exercícios militares são “uma resposta séria às jogadas políticas dos Estados Unidos e de Taiwan que estão minando a paz e a estabilidade” na região.

“Tomaremos todas as medidas necessárias e defenderemos resolutamente a soberania nacional e a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”, escreveu o coronel.

Apesar de Taiwan ser administrada separadamente desde a derrota dos nacionalistas (que se refugiaram na ilha) para os comunistas na Guerra Civil Chinesa, encerrada em 1949, Pequim considera a ilha uma província rebelde e que relações diretas de outros países com o governo de Taipei são uma intromissão em assuntos internos chineses.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, prometeu “medidas firmes para salvaguardar a soberania e integridade territorial” da China e acusou o que chamou de “pequena delegação de políticos americanos e forças separatistas de Taiwan” de “conspirarem para tentar desafiar o princípio de uma China só”.

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