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Ameaça

China lança novo cerco sobre Taiwan em advertência aos EUA

Força Aérea de Taiwan realiza inspeção pré-voo em caças Mirage 2000 dentro da Base Aérea de Hsinchu (Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO)

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O regime da China lançou nesta terça-feira (1) uma operação militar em larga escala contra Taiwan com unidades do Exército, Marinha, Força Aérea e Força de Foguetes, ordenando uma "aproximação da ilha a partir de várias direções" para "enviar um sério aviso às forças separatistas que buscam a independência".

As recentes manobras ocorrem dias depois de uma visita do chefe da defesa dos EUA, Pete Hegseth, à Ásia, ocasião na qual prometeu conter a "agressão chinesa" no continente.

Autoridades taiwanesas mobilizaram seus barcos de patrulha para responder às "ameaças" da Guarda Costeira da China, que havia anunciado anteriormente que realizaria exercícios de "inspeção e interceptação" em Taiwan, segundo informaram fontes oficiais da ilha.

A Administração da Guarda Costeira de Taiwan (CGA) afirmou em um comunicado que detectou esta manhã vários navios chineses navegando ao redor da Ilha Dongyin, no arquipélago periférico de Matsu.

Mais cedo, às 6h49 (horário local, 19h49 desta segunda-feira de Brasília), agentes da unidade de patrulha costeira de Kinmen interceptaram um chinês tentando entrar ilegalmente na ilha a bordo de um bote de borracha. O indivíduo foi preso e levado à terra firme para ser investigado, de acordo com o comunicado da CGA.

Aproximadamente às 8h (21h de ontem em Brasília), quatro embarcações da Guarda Costeira chinesa cruzaram para zonas restritas perto de Xiyin (Ilha Oeste) em Matsu e Wuqiu, o que provocou a mobilização imediata de mais embarcações por parte de Taiwan.

"Ao mesmo tempo, um centro de resposta de emergências foi ativado e unidades navais disponíveis foram mobilizadas em coordenação com o Ministério da Defesa Nacional para vigilância conjunta. Pedimos à população que mantenha a calma", disse o comunicado oficial.

Pequim respondeu nesta terça-feira que as manobras militares em andamento em Taiwan "são legítimas e necessárias para defender e manter a soberania e a unidade nacional".

Os exercícios acontecem duas semanas e meia após o presidente taiwanês, William Lai, proferir um de seus discursos mais duros contra a China, chamando o gigante asiático de "força externa hostil" pela primeira vez.

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