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Na segunda-feira, Departamento de Justiça americano havia divulgado ações contra dois chineses que operavam delegacia ilegal em Nova York e contra programa de perseguição que visava cidadãos do país asiático residentes nos EUA
Na segunda-feira, Departamento de Justiça americano havia divulgado ações contra dois chineses que operavam delegacia ilegal em Nova York e contra programa de perseguição que visava cidadãos do país asiático residentes nos EUA| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

A China negou, nesta terça-feira (18), a abertura de uma delegacia ilegal no bairro de Chinatown em Manhattan, Nova York (EUA). Segundo acusação da Procuradoria dos Estados Unidos, a delegacia funcionava sob as ordens da Polícia Nacional chinesa para monitorar e assediar chineses residentes nos Estados Unidos, que fossem críticos das autoridades de Pequim.

"A China mantém uma política de não interferir em outros países, respeitando estritamente o direito internacional e a soberania judicial de todos os países. Essas chamadas delegacias de polícia às quais os Estados Unidos se referem não existem", disse, em entrevista coletiva, o porta-voz de Relações Exteriores Wang Wenbin. Ele acrescentou que espera que os EUA "parem de exagerar" e não tornem essa questão "um problema".

A Procuradoria dos EUA acusou duas pessoas de abrir e operar a delegacia ilegal: Lu Jianwang, de 61 anos, e Chen Jinping, de 59, que residem em Nova York. De acordo com os promotores, Lu Jianwang colaboraria há anos com o aparato de segurança chinês.

Lu e Chen são acusados de conspirar para atuar como agentes estrangeiros e de obstrução de Justiça, pela suposta destruição de provas de suas comunicações com autoridades chinesas.

Segundo o porta-voz das Relações Exteriores da China, a prisão faz parte de uma suposta campanha de "manipulação política" para "caluniar e difamar" o país asiático.

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