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O ditador da China, Xi Jinping, vem aumentando a interferência em assuntos religiosos no país
O ditador da China, Xi Jinping, vem aumentando a interferência em assuntos religiosos no país| Foto: EFE/EPA/Ng Han Guan

O Ministério de Assuntos Religiosos da China começou a obrigar igrejas locais a exibir placas pró-comunismo em frente aos templos. A primeira província a ter a política aplicada é a de Zhejiang, de acordo com a ONG Portas Abertas.

A novidade já é vista em prédios ligados a instituições religiosas no país, com as seguintes frases: "Ame o Partido Comunista, ame o país e ame a religião" ou "Participe da sinização [projeto do ditador Xi Jinping para afastar a influência ocidental] de todas as religiões".

Um pesquisador da ONG que vive na província chinesa disse que ainda não é possível saber quais serão os limites de atuação do Partido Comunista Chinês, contudo, a interferência política em assuntos religiosos se mostra cada vez mais forte.

Em abril deste ano, a organização denunciou que o governo obrigou templos a inserirem a bandeira nacional nos espaços públicos de culto, com princípios ideológicos que devem ser seguidos.

Desde que assumiu o poder na China, em 2012, Xi Jinping tem como um dos seus principais objetivos acabar com a influência ocidental dentro do país. Uma das formas de alcançar sua meta é controlando a ação das instituições religiosas, em especial as cristãs.

A China faz parte da lista mundial de perseguição aos cristãos da ONG Portas Abertas, ocupando atualmente a 16ª posição no ranking. A Coreia do Norte e a Somália são os primeiros países da lista.

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