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Efeito do tarifaço

China ordena que companhias aéreas interrompam compra de aviões da Boeing, diz agência

Com tarifas de Trump, moeda chinesa desaba ao menor nível desde 2007
O ditador da China, Xi Jinping: guerra comercial com EUA ganha nova escalada (Foto: Andressa Anholete / EFE)

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A China deu ordens às companhias aéreas nacionais para não aceitarem mais entregas de aeronaves da fabricante americana Boeing, uma nova reação ao tarifaço do governo de Donald Trump, segundo revelou a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com o assunto.

De acordo com a agência de notícias, Pequim também teria solicitado às empresas chinesas que suspendam "quaisquer compras de equipamentos e peças para aeronaves de empresas americanas".

A notícia rapidamente afetou as ações da Boeing em Wall Street, que começaram a cair antes do pregão, nesta terça-feira (15).

Durante o primeiro mandato, Trump poupou a Boeing de tarifas, no entanto suas vendas para o gigante asiático vêm caindo desde 2019. Em 2022, a expectativa era de que 25% das entregas internacionais da Boeing fossem para a China, mas em 2023 o número caiu para 9%.

A guerra comercial desencadeada por Trump escalou em 2 de abril com o anúncio de "tarifas recíprocas" para o resto do mundo, uma medida que reverteu uma semana depois diante da queda dos mercados e do aumento dos custos de financiamento da dívida dos EUA.

No entanto, ao mesmo tempo em que suavizou sua ofensiva contra a maioria dos países aplicando uma tarifa generalizada de 10%, decidiu aumentar os impostos sobre a China por ter respondido com retaliação. Dessa forma, Washington impôs uma tarifa total de 145% sobre os produtos chineses, enquanto Pequim aumentou suas taxas sobre produtos americanos para 125%.

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