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A China advertiu hoje os viajantes sobre os possíveis riscos de ir às Filipinas e exigiu explicações de Manila sobre a morte de oito turistas de Hong Kong, após o ônibus em que eles estavam ser sequestrado ontem no centro da capital filipina.

O chanceler chinês, Yang Jiechi, disse que seu governo estava "horrorizado" e falou por telefone com seu homólogo filipino, Alberto Rómulo, para demonstrar sua preocupação. Pessoas demonstraram sua indignação em Hong Kong e meios de comunicação no território chinês consideraram a polícia filipina incompetente.

O presidente Benigno Aquino III apresentou ao embaixador chinês nas Filipinas uma investigação preliminar do incidente, quando um policial demitido, Rolando Mendoza, armado com um fuzil, tomou o controle do ônibus que estava com 21 turistas de Hong Kong e quatro filipinos. Mendoza exigia seu retorno à polícia.

A crise se encerrou quando, após o fracasso das 12 horas de negociações, a polícia tomou de assalto o veículo e matou o sequestrador. Antes, porém, oito turistas foram mortos. O governo filipino prometeu apresentar em Pequim e Hong Kong o relatório final sobre o caso, assim que ele for concluído.

Dos 25 ocupantes do ônibus, sobreviveram 13 dos turistas de Hong Kong e quatro filipinos. Nove dos sobreviventes haviam sido libertados por Mendoza horas antes do início do tiroteio. Sete reféns foram hospitalizados, um deles em estado grave.

Aquino enfrenta sua primeira importante crise desde que assumiu o poder, em 30 de junho. Ele declarou luto oficial hoje em solidariedade ao povo de Hong Kong, informou um porta-voz presidencial.

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