Um funcionário da Prefeitura Municipal de Neath Port Talbot, no País de Gales, foi demitido por uso excessivo da internet no trabalho para fins pessoais. Dois outros funcionários pediram demissão, depois de descoberto que eles também exageravam na navegação pessoal.
A notícia foi divulgada nesta sexta-feira (21) pela imprensa britânica, que não especificou a data da demissão.
Segundo o site da publicação "Telegraph", os três funcionários faziam parte de um grupo de seis pessoas investigadas durante 18 meses; no horário do expediente, eles acessavam sites de comércio eletrônico, viagens e lazer. Além das três pessoas que perderam seus empregos, um recebeu uma advertência e outros dois continuam sob investigação.
Segundo Graham Jones, responsável pela área de estratégia da Prefeitura Municipal, havia desconfianças de que alguns funcionários usavam a internet para fins pessoais durante "um período significativo de tempo". A área de Tecnologia da Informação foi então incumbida de investigar que tipo de uso era feito, e as descobertas resultaram no desligamento dos funcionários. No total, são 7,5 mil pessoas contratadas.
O "Telegraph" pediu para que Jones especificasse quanto tempo era gasto com a navegação pessoal no trabalho -- a chamada "cibervadiagem". Ele não quis divulgar essa estimativa, mas afirmou: "se fosse algo ocasional, em que alguém passasse alguns minutos navegando, poderíamos ter simplesmente pedido para que eles parassem".
Segundo a versão on-line do jornal "The Times", o sindicato desses funcionários afirmou que os empregadores "colocaram a tentação em seu caminho" ao permitir acesso a sites externos no local do trabalho. Por isso, pediram que as grandes empresas instalem em seus computadores ferramentas que previnam a navegação por sites de lazer, compras e apostas.



