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Manifestantes com fotos de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, durante protesto em frente à base militar de Kirya em Tel Aviv, no final de fevereiro
Manifestantes com fotos de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, durante protesto em frente à base militar de Kirya em Tel Aviv, no final de fevereiro| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas divulgou uma campanha apelando pela libertação das 19 mulheres que ainda são mantidas em cativeiro pelo Hamas na Faixa de Gaza, após cinco meses do atentado terrorista.

Desse número, acredita-se que apenas 14 estejam vivas e as outras cinco tiveram o corpo levado por terroristas no dia do massacre, em outubro. As vítimas cujos corpos ainda estão detidos em Gaza são Judy Weinstein-Haggai, de 70 anos, do Kibutz Nir Oz, morta no dia 7; Ofra Keidar, também de 70 anos, do Kibutz Be'eri; Maya Goren, 56, de Nir Oz; Shani Louk, de 22 anos, que foi arrastada sem vida da rave Supernova pelas ruas de Gaza; e Inbar Heiman, 27, também feita refém no festival Supernova e posteriormente assassinada em Gaza, de acordo com o fórum.

O pedido surge na semana do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A mobilização recebeu o apoio de diversas israelenses importantes, que aparecem em um vídeo exigindo que as vítimas do grupo terrorista mantidas em cativeiro sejam libertadas.

Entre os nomes que apoiam a causa estão a ex-presidente do Supremo Tribunal, Dorit Beinisch, a atriz Gila Almagor, além de acadêmicos, jornalistas, ativistas de Direitos Humanos e artistas. “Neste ano, existem apenas 19 motivos para comemorar o Dia Internacional da Mulher: Naama, Judy, Noa, Romi, Arbel, Carmel, Maya, Eden, Inbar, Doron, Liri, Daniela, Shiri, Shani, Karina, Amit, Agam, Ofra , Emily”, afirmaram as participantes do movimento ao listarem as 19 mulheres reféns desde o dia 7 de outubro.

Há exatos cinco meses, o Hamas realizou uma das maiores atrocidades contra o Estado de Israel desde sua criação, que resultou em milhares de mortes de civis inocentes e no sequestro de outros 253, incluindo um bebê de 10 meses, à época.

Acredita-se que 130 reféns raptados naquela data ainda permaneçam em Gaza, mas nem todos vivos. Ao todo, 105 civis foram libertados do cativeiro durante uma trégua de uma semana no final de novembro, e quatro reféns já haviam sido soltos anteriormente. Três reféns foram resgatados com vida pelas tropas israelenses e os corpos de 11 reféns também foram recuperados.

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