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Quase um ano depois do voo MH17 da Malaysia Airlines ser atingido por um míssil no leste da Ucrânia, matando as 298 pessoas a bordo, um relatório culpa os rebeldes pró-Rússia pelo acidente, informou ontem a rede norte-americana CNN. Segundo fontes citadas pela emissora, investigadores do Conselho de Segurança Holandês reuniram evidências que apontam os separatistas como responsáveis por disparar o míssil que causou a queda da aeronave.

Tribunal

A Malásia quer que um tribunal internacional seja formado para investigar a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines. A proposta foi rejeitada pela Rússia. “Embora outros aviões civis tenham caído no passado, nunca foram criados tribunais internacionais”, disse o embaixador da Rússia perante a ONU, Vitali Churkin. Ele adiantou que a Rússia vai votar contra a resolução na ONU.

Uma das fontes, que não foram reveladas, informou que o relatório mostra a trajetória que o míssil fez até atingir o avião e traça um cronograma do voo MH17 minuto a minuto. Outra pessoa com acesso à documentação disse que os investigadores identificaram quem estava no controle do local onde o armamento foi disparado, acusando os rebeldes pela queda.

O documento com mais de cem páginas ainda não foi divulgado, mas a CNN teve acesso a alguns detalhes. No relatório, a Malaysia Airlines é criticada por permitir que os voos daquele dia passassem pela zona de conflito, diferentemente de outras companhias, que evitam a rota como medida de prevenção. Segundo os investigadores, relatos de outros países incluíam avisos de risco ao sobrevoar o leste ucraniano. O relatório final sobre o caso está previsto para sair em mês de outubro.

O voo MH17 seguia de Amsterdam, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, quando foi derrubado, no dia 17 de julho, em uma área controlada pelos rebeldes pró-Rússia na Ucrânia. As autoridades ucranianas e os insurgentes se acusam mutuamente pela derrubada do avião.

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